Rumores sobre o retorno do horário de verão no Brasil ganharam força, desde que alguns representantes do governo federal começaram a cogitar a possibilidade por conta das queimadas. Como forma de visar a economia de energia, já que as usinas estão trabalhando ao máximo, a falta de chuva e o excesso de gasto de luz podem resultar em apagões futuros.
Mas, além dos pontos positivos do horário de verão, é preciso se atentar em quais setores ele pode afetar, como no tráfego aéreo. Essa mudança anual nos horários pode gerar uma série de ajustes e adaptações nas operações aéreas, tanto para as companhias aéreas quanto para os passageiros.
Como o horário de verão pode afetar os aeroportos?
De acordo com o CEO da Azul, John Rodgerson, as empresas precisam de pelo menos 45 dias de antecedência para se ajustar aos novos horários, caso o horário de verão seja confirmado. Isso porque, essa alteração nos ponteiros nacionais impactam diretamente os voos cujos bilhetes são vendidos antecipadamente.
Essa mudança pode afetar tanto os voos domésticos quanto os internacionais, especialmente aqueles que conectam com outros destinos que não adotam o horário de verão. Além disso, a alteração nos horários pode gerar confusão para os passageiros, que precisam ficar atentos aos novos horários dos seus voos. Isso pode levar a atrasos e até mesmo a perda de conexões.
Para o jornal CNN, Rodgerson explicou que é preciso tomar essa decisão logo, para que as empresas possam se preparar: “Tem que ajustar todos os voos. Se fizerem [horário de verão], espero que tenhamos algum tempo para implementar”.
Suspenso desde 2019, o horário de verão poderá retornar para auxiliar na economia de energia. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, essa decisão será tomada ainda neste mês de setembro, que acabará na próxima segunda-feira (30).