A insônia é um problema que afeta milhares de pessoas pelo mundo e isso fez com que a melatonina se popularizar no mercado farmacêutico. Na verdade, a melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo, porém, as pessoas têm buscado formas de aumentar ele através de suplemento para melhorar a qualidade do sono. No entanto, o uso contínuo e indiscriminado desse hormônio pode trazer alguns riscos.
A melatonina pode ser eficaz para tratar a insônia em determinadas situações, como em pessoas que trabalham em turnos noturnos ou que viajam por diferentes fusos horários. Mas, o uso contínuo pode gerar alguns problemas a longo prazo, como o corpo se acostumar com a melatonina exógena, diminuindo a produção natural do hormônio e criando uma dependência para dormir.
Veja abaixo os riscos de exceder o uso de melatonina
Também existem alguns casos de efeito rebote, que podem ocorrer após a interrupção do uso, fazendo com que a insônia seja pior do que antes. Em alguns casos, o uso prolongado pode levar a sonolência diurna excessiva, pesadelos e dificuldade em manter o sono durante a noite. Entre os efeitos colaterais, a pessoa pode ter dores de cabeça, tontura, náuseas e irritabilidade.
Antes de iniciar o uso de qualquer suplemento, é fundamental consultar um médico. Ele poderá avaliar a causa da sua dificuldade para dormir e indicar o tratamento mais adequado.
Por que a melatonina pode não ser a solução para todos os problemas de sono?
É importante procurar um especialista no assunto que possa acompanhar cada caso, pois eles podem ter suas singularidades. A insônia pode ter diversas causas, como estresse, ansiedade, apneia do sono, entre outras. A melatonina pode não ser eficaz em todos os casos. Por isso, é importante saber a dosagem correta, que pode variar de pessoa para pessoa e deve ser individualizada. O uso de doses altas ou por longos períodos pode aumentar o risco de efeitos colaterais.