Assim como o nome popular, ela é originária de Madagascar, mas foi distribuída para vários outros locais do mundo e se adaptou bem no Brasil. A Vinca-de-Madagascar prefere regiões tropicais e subtropicais e é bastante usada para jardinagem por suas características de florescer principalmente em novembro, gerando flores que atraem os cultivadores. Mas, é preciso ter alguns cuidados com ela, apesar de parecer inofensiva.
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Vinca-de-Madagascar é venenosa?
Sim, a Vinca-de-Madagascar (Catharanthus roseus) é uma planta tóxica e não deve ser consumida de forma alguma. Inclusive, a seiva é sua parte mais tóxica e deve ser mantida fora do alcance de crianças e animais. Apesar da sua toxicidade, ela é uma planta usada de forma medicinal em algumas culturas, sendo popular na Ayurveda, uma prática tradicional indiana, para tratar a malária e doenças de pele.
Mas, para usufruir de suas propriedades medicinais, deve ser feito isso com orientação de um profissional de saúde, pois as doses dependem de fatores como idade e estado de saúde. Ela é uma planta delicada, com tons variados, que pode ser usada na decoração de jardins, vasos, bordaduras e maciços. Ela é resistente à seca e pode ficar até um ano com pouca água.
Mais detalhes da Vinca-de-Madagascar
Ela pode atingir de 30 a 50 cm de altura e é uma planta herbácea perene, ou seja, de pequeno porte e com um longo ciclo de vida, sem queda de suas folhas ao longo do ano. Se for tê-la em casa, saiba que sua germinação ocorre com facilidade e em ambientes escuros, sobrevive bem em solos arenosos e sob pleno sol, sendo pouco exigente em água.