Depois de muitas discussões e especulações, o Governo Federal bateu o martelo e afirmou que não voltará com o horário de verão em 2024. No entanto, deixou em aberto a possibilidade da prática retornar para 2025, visando os benefícios do consumo de energia, que é a principal causa do debate.
O horário de verão é uma prática que consiste em adiantar os relógios em uma hora durante determinados períodos do ano, geralmente nos meses mais quentes. O objetivo principal dessa medida é aproveitar melhor a luz solar e, consequentemente, reduzir o consumo de energia elétrica.
Motivos do governo federal desistir do horário de verão em 2024
Alguns fatores influenciaram para a desistência após os representantes do governo avaliarem os impactos econômicos e energéticos da medida. Após a reunião, foi entendido que somente a prática não seria o suficiente para ter uma redução de gastos de luz, fazendo com que o horário continuasse convencional em todo o país.
O assunto ganhou força após as queimadas que ocorreram em agosto deste ano, visto que o cenário de chuvas poderia ser algo agravante no excesso de consumo de energia. Ao longo de 45 dias, especialistas se reuniram durante 10 reuniões para definir o assunto:
“Chegamos à conclusão de que não há necessidade para este verão. Temos a segurança energética assegurada. É o início de um processo de restabelecimento, ainda que muito modesto, de nossa condição hídrica”, afirmou, apontando que ainda vai ser avaliada a possibilidade de adoção em 2025.
É importante que ele [horário de verão] seja sempre considerado, ele não pode ser fruto de uma avaliação apenas dogmática ou de cunho político. É uma política que tem reflexos tanto positivos quanto negativos no setor elétrico e na economia, portanto, deve sempre estar na mesa para uma avaliação precisa do governo federal”, explicou Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia.