A cobra-rasteira (Malpolon monspessulanus) é uma das maiores serpentes encontradas na Europa, destacando-se por seu porte impressionante e características distintas. Comumente conhecida como cobra-rasteira, essa espécie é nativa de diversas regiões do continente, incluindo a Península Ibérica, o sul da França, Itália e os Bálcãs.
Essa serpente, em sua fase adulta, pode atingir comprimentos impressionantes, podendo chegar a mais de dois metros. Seu corpo esguio e ágil, aliado a uma coloração que varia do verde ao marrom, confere-lhe uma camuflagem eficaz em seu habitat natural, composto por áreas de vegetação densa, campos abertos e bosques.
Uma característica marcante da cobra-rasteira é a sua agressividade quando se sente ameaçada. Diferentemente de algumas serpentes que optam por fugir diante de uma possível ameaça, essa espécie tem uma postura mais combativa. Seu comportamento defensivo inclui inflar o pescoço e emitir sibilos intensos, buscando dissuadir possíveis predadores.
Quanto à sua alimentação, a cobra-rasteira é principalmente carnívora, alimentando-se de pequenos mamíferos, aves e lagartos. Sua habilidade em capturar presas é notável, sendo dotada de presas inoculadoras de veneno. No entanto, o veneno não é considerado perigoso para os humanos, sendo mais eficaz na imobilização de suas presas.
O habitat diversificado da cobra-rasteira a torna uma espécie adaptável, encontrada em ambientes que variam desde zonas costeiras até áreas montanhosas. Essa versatilidade contribui para sua distribuição geográfica abrangente, sendo avistada em diferentes países europeus.
Embora a cobra-rasteira possa inspirar receios devido à sua aparência e comportamento defensivo, é importante destacar seu papel na manutenção do equilíbrio ecológico, controlando populações de roedores e contribuindo para a biodiversidade local. Sua presença, embora imponente, é parte integrante do ecossistema europeu, evidenciando a complexidade e diversidade da vida selvagem no continente.