Sua flor favorita pode estar em risco de extinção: saiba 4 que podem desaparecer

Infelizmente, assim como outros seres da natureza, as plantas também estão correndo riscos de extinção, por causa da aceleração dos desmatamentos e a falta de cuidado em manter os seus habitats seguros. Em 2013, o Livro Vermelho da Flora Brasileira, fez uma lista de publicação alertando sobre algumas espécies nacionais que estão ameaçadas de extinção. 

Quem fez esse balanço foi o Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), que reuniu diferentes biomas para explicar que algumas plantas estão correndo um sério risco de desaparecerem. Confira abaixo 4 plantas que estão na lista: 

1°- Astromélia (Alstroemeria caryophylla)

Ela é nativa da Mata Atlântica, uma das florestas mais devastadas do nosso território, por causa do desenvolvimento dos estados que abrangem ela. Sua principal característica é ter ervas perenes e ser popular por ter uma variedade de cores. De acordo com a publicação, 

“seu habitat encontra-se extremamente fragmentado, estando sob ameaça constante da expansão urbana desordenada, práticas agrícolas, pastagens e extração madeireira.”

2°- Quaternella glabratoides

Ela não é tão conhecida e nem cultivada em jardins e, por isso, corre ainda mais risco de extinção. Assim como a anterior, é originária da Mata Atlântica e segundo os pesquisadores, ela corre risco pois precisa nascer em declínios e a mineração é uma das causas da diminuição da vegetação nativa.

3° Amarílis (Hippeastrum papilio)

Ela está na lista como estado crítico e faz parte da vegetação do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Um dos principais motivos da sua possível extinção, é que “a espécie é extensivamente retirada da natureza por ser muito valorizada no mercado de plantas ornamentais e por colecionadores de plantas raras”, afirmou o livro. 

4°- Annona maritima

Localizada na Mata Atlântica e nos Pampas, ela está em risco por causa do avanço da agricultura, pecuária e introdução de vegetais exóticos nas suas áreas de ocorrência. Essa perda do seu habitat é o principal fator da sua possível extinção.  

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