No dia 26 de abril de 1986 ocorreu um dos maiores desastres nucleares quando o reator nuclear nº 4 da Usina Nuclear de Chernobil, perto da cidade de Pripyat, no norte da Ucrânia Soviética, sofreu uma ruptura e explodiu. Na noite do acidente, os operadores da usina estavam realizando um teste de segurança que envolvia desligar os sistemas de segurança do reator e uma série de erros humanos causaram uma reação em cadeia incontrolável e à explosão do reator.
A explosão liberou uma enorme quantidade de material radioativo na atmosfera, contaminando vastas áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia. As pessoas que tiveram contato na época sofreram seriamente com as consequências, sendo que o local ainda possui um alto teor radioativo e segue inabitável. No entanto, como as plantas conseguiram sobreviver e até mesmo prosperarem em um ambiente com altos níveis de radiação é uma das histórias mais fascinantes e intrigantes da natureza após o desastre nuclear.
Como as plantas sobrevivem em Chernobyl?
Existem várias explicações sobre como as plantas conseguiram se manter na cidade. Uma delas é a capacidade de reparar o seu DNA, de uma forma mais eficiente que os animais. Quando detectam que precisam encontrar uma maneira de sobreviver, elas alteram seu material genético com maior rapidez e precisão.
Como elas fazem isso? Através das células tronco que estão espalhadas por seus corpos. Isso lhes permite regenerar tecidos danificados de forma mais eficiente. Essa capacidade de regeneração é crucial para a sobrevivência em ambientes hostis.
Ao longo de milhões de anos, as plantas desenvolveram mecanismos para lidar com diversos tipos de estresse ambiental, incluindo a radiação natural do ambiente. Essa adaptação evolutiva as torna mais resistentes a danos causados por radiação.
Após o desastre nuclear, estudos mostraram que algumas plantas mostraram maior resistência à radiação e se proliferaram na região, enquanto outras foram mais afetadas. In Suice, em algumas áreas, a biomassa vegetal aumentou após o desastre, indicando que a vegetação estava se recuperando e se adaptando às novas condições.
No entanto, é importante ressaltar que, as plantas de Chernobyl apresentam um número maior de mutações genéticas em comparação com as plantas de regiões não contaminadas.