Apesar dos inúmeros benefícios que as plantas nos trazem, existem uma grande variedade de espécies que são tóxicas e podem gerar reações alérgicas leve ou até mesmo graves. Para se ter uma noção, os dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) fizeram um balanço entre 2016 e 2017, no qual identificaram que 2.028 casos de intoxicações por plantas e os casos mais graves, que levaram à óbito foi com o público infantil de 1 a 9 anos.
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Mas, com os adultos, os resultados deram que cerca de 490 casos (cerca de 24,16%), é a maior parcela da pesquisa de pessoas atingidas por reações alérgicas através das plantas, principalmente em casos leves. Por isso, é preciso se atentar e saber quais espécies são tóxicas ou não.
Por exemplo, a Urtiga é uma das plantas com mais indícios de alergias, por ser bastante comum em matagais, trilhas e em jardins. Essa erva daninha pode provocar coceiras e ardências na pele e, quando a pessoa tem alguma reação, é chamada de urticária.
Outra planta que é preciso ter cuidado é com a Hera Venenosa, pois possui substância chamada urushiol, que causa uma erupção cutânea alérgica quando entra em contato com a pele. A reação pode incluir coceira intensa, vermelhidão, bolhas e inchaço.
A Ambrosia também é uma planta que pode causar sintomas de rinite alérgica (febre do feno) no outono. O pólen da ambrosia é altamente alérgico e pode causar espirros, coriza, olhos lacrimejantes e congestão nasal.
Já o Crisântemo, pode causar dermatite de contato em pessoas sensíveis. A reação inclui coceira, vermelhidão e erupções na pele. Por fim, é indicado tomar cuidado com o Carvalho Venenosa, que é uma planta semelhante à Hera e pode causar erupção cutânea dolorosa, com bolhas e coceira na pele.