Apesar do Brasil ser um país rico em cultivos de diversas espécies, sejam elas originárias ou não, existem oito espécies que são proibidas no país, principalmente por conta dos efeitos alucinógenos que podem dar quando ingeridas. Isso porque todas essas possuem substâncias que quando extraídas podem causar efeitos psicotrópicos, usadas na formulação de drogas ilícitas.
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Veja abaixo algumas plantas proibidas no Brasil
Cannabis sativa
Conhecida popularmente por Maconha, ela é uma das plantas mais famosas quando pensamos em espécies proibidas de ser cultivadas. No entanto, nos últimos anos acompanhamos uma liberação para alguns fins específicos através do Projeto de Lei 399/15, em trâmite na Câmara dos Deputados, que prevê a legalização do cultivo exclusivamente para fins medicinais, veterinários, científicos e industriais.
Cravagem do centeio (Claviceps paspali)
Ela é um fungo e é conhecida por ser usada na síntese do ácido lisérgico (LSD). Além disso, ela também é proibida por causa do risco de infecções em cereais, que podem levar à morte por ergotismo. Mas, em algumas empresas internacionais a sua substância também está sendo usada para tratamentos de doenças, como enxaquecas e hemorragias uterinas pós-parto.
Trombeteira (Brugmansia suaveolens)
Ela é capaz de dar uma flor bonita e amarela que pode ser encontrada nas beiras dos rios, mas é preciso tomar cuidado com os efeitos. Ela pode causar fortes alucinações e delírios.
Coca (Erythroxylum coca)
É bastante associada na produção de Cocaína, porém, em alguns países como Peru, Bolívia e Colômbia eles possuem permissão de cultivá-las como parte das tradições dos povos andinos. Em locais com muita altitude, mascar a folha ajuda nos efeitos, enquanto o chá desta espécie possui propriedades digestivas e antioxidantes.
Papoula (Papaver somniferum L.)
Elas são belas e são capazes de preencher um campo de flores vívidas, mas, apesar de parecer inofensiva, a papoula é considerada a mãe dos opiáceos, incluindo o ópio e a heroína. Ela não chegou a ser popular no Brasil, mas passou a ser proibida quando ocorreu a crise dos opioides nos Estados Unidos e na Europa.