Já se foram mais de cem anos desde a extinção do pombo-passageiro. O último espécime conhecido esse tipo de pássaro se chamava Martha, e ela faleceu em 1914, no Zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos. Mas o que causou a extinção desse pássaro, que passou de bilhões a extinto em questão de décadas?
No início do século 19, os pombos-passageiros eram uma das espécies de aves mais abundantes do mundo, com uma população estimada entre três e cinco milhões. Um relato de 1813 relata um bando de pássaros que levou três dias para passar pelo estado do Kentucky, obscurecendo o céu como se fossem um eclipse.
População de pombos-passageiros teve declínio rápido
A partir da segunda metade do século 19, a quantidade de pássaros da espécie começou a despencar a uma velocidade impressionante. Os dois principais motivos serão o desmatamento e a caça predatória.
Com a expansão para o Oeste dos Estados Unidos, começou um processo de desmatamento, privando essas aves das florestas caducifólias, que eram seu habitat natural. Outro motivo que provocou a extinção da espécie foi a caça indiscriminada para esporte e comércio.
Para o site Nature of Home, a história do pombo-passageiro deve ser encarada como um aviso sobre as consequências da “exploração humana descontrolada do mundo natural”, além de ilustrar a importância de medidas de conservação e de um entendimento mais profundo sobre o funcionamento complexo de ecossistemas.
Atualmente, cientistas têm mais estratégias para identificar espécies em risco de extinção, como sequenciamento de DNA e análises matemáticas. “Ao concentrar esforços na proteção de espécies geneticamente distintas e ecologicamente importantes, podemos trabalhar para prevenir futuras extinções e preservar a rica biodiversidade do nosso planeta”, afirma o Nature of Home.
Fonte: Nature of Home.
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