O sapo é uma designação genérica dos anfíbios da ordem Anura, os quais são predominantemente terrestres e com pele rugosa, e com essas características físicas, acabam não sendo muito comuns entre os tutores, assim como todos os anfíbios, já que são mais difíceis de cuidar, pelo ambiente e a alimentação.
Para cuidar de um sapo adequadamente é necessário ter um um recipiente do tamanho apropriado e para que dentro do terrário seja construído um ambiente de maneira semelhante ao que eles vivem na natureza, com substrato, pedras, água e locais possíveis para o anfíbio se esconder, além de manter a temperatura entre 18°C e 27°C para a qualidade de vida do sapo.
Em sua alimentação, os sapos de uma maneira geral consomem insetos e animais da natureza, tais como larvas, vermes, grilos, aranhas, lagartos e, até mesmo, ratos, ocorrendo a sua dieta tendo a frequência de duas a três vezes por semana, para um sapo adulto, sem exageros, para que o animal consiga se manter saudável e seguir naturalmente a sua vivência.
Professor de Natal da ração de gato aos seus sapos
O professor de biologia Paulo César Oliveira cria sapos há mais de 10 anos em sua casa, onde ele encontrou os bichos no quintal desde que se mudou para lá. A partir disso, Paulo criou um lago e um tanque com peixes, assim facilitando a vivência dos seus anfíbios de estimação.
O mais intrigante dessa história é o fato dele alimentar os seus 5 sapos com o uso da ração de gatos. Veja o que disse o professor que reside em Natal, Rio Grande do Norte, sobre os seus animais, confira:
“A domesticação foi acontecendo naturalmente. Atualmente tenho cinco sapos e eles vivem bem comigo, gatos e cachorros, e comem a ração dos felinos, além de insetos. São todos bem gordos.”
Paulo César Oliveira