Número de pessoas com pets cai em 2024 – e este é um dos motivos
Cuidar de um pet é uma alegria que pode trazer vários benefícios os seus tutores, mas nem tudo são flores. Um pet também precisa de tempo, amor, paciência e dinheiro para manter seu bichinho bem alimentado e com a saúde em dia. E parece que essa responsabilidade está pesando.
Segundo dados do Shelter Animals Count, banco de dados dos Estados Unidos que reúne informações de abrigos e ONGs de animais, o número de pessoas adotando pets caiu este ano no país, depois de anos com a tendência crescendo constantemente. As instituições dos EUA que resgatam animais terminaram o primeiro semestre de 2024 com 320 mil animais a mais do que eles tinham no início do ano.
De acordo com o relatório de meio de ano da organização, a principal barreira para adoção são os gastos financeiros, principalmente envolvendo consultas com veterinários e medição. Um trecho do relatório afirma que “ter um pet é menos acessível para quem ganha menos de US$ 75 mil por ano” e que adoção é “vista como algo mais difícil entre minorias e grupos de baixa renda”.
Mas a diminuição da tendência também tem um ponto positivo. Com pessoas pensando melhor antes de adotarem, menos animais acabam sendo abandonados. Na primeira metade de 2024, 5% menos gatos e cachorros entraram em abrigos dos EUA em relação ao primeiro semestre de 2023.
Quanto os brasileiros gastam com seus pets?
Este ano, a fintech Koin realizou uma pesquisa entre brasileiros e descobriu que mais de metade dos entrevistados gastavam, em média, R$ 200 por mês para cuidar dos seus animais de estimação. O valor equivale a cerca de 14% do salário mínimo de 2024.
- 29,2% – R$ 100 a R$ 200
- 9% – R$ 50 a R$ 100
- 5,4% – menos de R$ 50
70% dos entrevistados responderam que o maior gasto era com ração, seguido por medicamentos e higiene.
Fonte: PetHelpful e Metrópoles.
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