O mercado do agro precisa constantemente se atualizar para facilitar a produtividade, conforme as demandas crescem. A água é um dos fatores fundamentais para que se tenha uma boa colheita e, diante dos desafios de chuvas, investir em irrigadores está cada vez mais em alta.
Para desenvolver novos irrigadores, pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, Embrapa e Instituto Atlântico criaram sensores de baixo custo que podem ajudar os agricultores a economizar água e aumentar a produção. O sistema funciona quando detecta o estresse hídrico nas plantas, permitindo uma irrigação mais eficiente e efetiva. A função funciona principalmente para plantas que sofrem quando suas folhas ficam mais quentes, gerando uma deficiência hídrica.
Entenda melhor esses novos sensores de irrigação
Esses sensores são simples e são ativados conforme medem a temperatura das folhas, de acordo com a radiação solar e a umidade do ar. Após coletar os dados, o agricultor tem acesso ao sistema para saber se as plantas precisam ou não de água, ajustando a irrigação conforme necessário.
Para comprovar a sua eficácia, o estudo usou plantações de milho em duas situações diferentes: com as plantas que recebiam a irrigação regular e com plantas que tinham irrigação suspensa em certos períodos para simular a seca. Quando os sensores mandavam os dados sobre o estado delas, a água era acionada. Após compararem os resultados, houve uma diferença significativa na temperatura das folhas entre os grupos irrigados e não irrigados.
Uma das principais vantagens desse novo sistema de irrigação é o seu valor, que é de baixo custo, tornando-o acessível a pequenos e médios agricultores que, muitas vezes, não conseguem arcar com equipamentos de monitoramento sofisticados.