Os mistérios do universo intrigam cientistas há milhares de anos e conforme a tecnologia avança, é possível entender melhor como ele funciona, apesar de muitas perguntas não serem respondidas. Recentemente, uma equipe liderada pelo astrônomo Keming Zhang, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriu algo importantíssimo ao localizar um planeta semelhante à Terra.
De acordo com os pesquisadores, esse corpo celeste possui 1,9 vezes mais massa que o nosso planeta e orbita uma estrela a cerca de duas vezes a distância entre a Terra e o Sol. Apesar de ser algo incrível, o problema surge quando descobrem que essa estrela é uma anã branca, o que significa que qualquer vida que possa ter existido no exoplaneta foi destruída.
O que é uma anã branca?
Uma anã branca é o remanescente estelar de uma estrela de massa média, como o nosso Sol, após ela ter consumido todo o seu combustível nuclear. Essas estrelas são extremamente densas, com uma massa comparável à do Sol, mas comprimida em um objeto do tamanho da Terra.
A descoberta de um planeta orbitando uma anã branca é, sem dúvida, uma das mais intrigantes da astrofísica nos últimos anos. Essa descoberta nos oferece uma janela para o futuro distante do nosso próprio Sistema Solar e levanta questões fascinantes sobre a possibilidade de vida em sistemas estelares em estágios avançados de evolução.
O que isso interessa para nós?
De acordo com alguns cientistas, a projeção é que daqui 5 bilhões de anos o Sol poderia “capturar” Marte, Mercúrio, Vênus e a Terra, o que poderia gerar a destruição do nosso planeta. Mas, com essa descoberta, existe a chance da Terra orbitar esta nova anã branca.
Apesar disso, é um estudo recente e ainda precisa ser desenvolvido para que os pesquisadores possam confirmar essa teoria.