A jararaca é uma entre as 2.930 espécies de cobras ou serpentes registradas em todo o mundo, sendo uma das 321 encontradas no Brasil, se colocando junto com as 36 peçonhentas entre as presentes em território brasileiro, considerada uma das mais perigosas e a que mais pica.
Entre as mais venenosas do Brasil, a jararaca é uma das que mais causa acidentes e picadas entre os seres-humanos ou animais, podendo ser encontrada principalmente na região sudeste do país, porém, costumam aparecer em todo o país, desde o sul ao norte.
Caso você seja picado por uma cobra jararaca, de qualquer sub-espécie que seja, corra imediatamente ao hospital para que você recebe o soro antiofídico, o qual é um antídoto criado a partir da extração do veneno das cobras, que acabam sendo utilizados para conter as toxinas destes animais nas pessoas.
Como é realizado o processo de produção do soro antiofídico?
Conforme o site oficial do Instituto Butantan, confira o passo a passo da produção do soro antiofídico:
Primeiro passo: deve-se extrair o veneno das serpentes em questão para transformá-lo em um antígeno. “Antígenos são substâncias capazes de fazer o sistema imunológico reagir, produzindo anticorpos”.
Segundo passo: a ação seguinte é aplicar os antígenos em cavalos ou ovelhas – em pequenas doses que não prejudicam os animais, explica o site do Butantan. O objetivo é “provocar a produção de anticorpos”, detalha o instituto. “Dependendo do antígeno, será produzido um tipo de anticorpo específico contra cada veneno”, afirma o site.
Terceiro passo: seguindo o caminho da produção do soro antiofídico, depois que forem produzidos os anticorpos suficientes no organismo do cavalo, o plasma do animal é coletado. O plasma é a parte do sangue onde estão alojados os anticorpos, explica o Butantan.
Quarto passo: o plasma segue, então, para ser testado. Se aprovado, passa a ser processado industrialmente para se transformar no soro. “Os soros antiofídicos são envasados em frascos-ampola com 10 ml de solução líquida contendo anticorpos purificados”, informa o Butantan.
Quinto passo: “durante suas diversas etapas de produção, os soros passam por testes de controle de qualidade, garantindo ao final produtos seguros e eficazes.”