A formiga-bala é comum de ser encontrada no Brasil, principalmente nas regiões mais úmidas e tropicais do território, a qual possui a picada mais dolorosa e agressiva do mundo entre os insetos, tendo tipos de casos relatados na imprensa por algumas pessoas.
A dor causada pela picada da formiga-bala é classificada na Escala Schmidt, criada pelo entomologista Justin Schmidt para medir a intensidade de dor causada pela picada de alguns insetos, com o índice 4+, superior ao número considerado máximo para a picada mais dolorosa.
A picada onde a formiga solta o seu veneno pode durar intensamente entre 12h a 24h, levando uma dor extrema como consequência para os indivíduos que sofreram a mordida do inseto, a qual é comparada por Justin Schmidt a como “andar sobre brasas com um prego de 5cm cravado no calcanhar”.
Tendo a dor e o inchaço como os principais sintomas, confira outros demais que podem causar no corpo humano, veja:
- Sensação de queimação: Além da dor intensa, a área da picada pode apresentar uma sensação de queimação;
- Tremores e espasmos musculares: Em alguns casos, a vítima pode experimentar tremores ou espasmos musculares devido à dor extrema;
- Suor: A dor intensa pode causar suor excessivo;
- Febre: Algumas pessoas podem desenvolver febre como uma resposta ao veneno da formiga;
- Náusea e vômito: A dor e o estresse da picada podem causar náusea e, em alguns casos, vômito.
Caso você seja picado, vá ao médico se sentir alguns sintomas mais graves do que a dor e o inchaço no local, assim, procurando com um profissional médico a solução para o caso. Geralmente, apenas colocar uma bolsa de gelo no local da picada pode aliviar a dor e diminuir o inchaço.
Caso de picada de formiga-bala no Brasil
Um dos casos de picada de formiga-bala que chamou a atenção no Brasil foi do biólogo Paulo Robson de Souza, de 62 anos, durante uma expedição de pesquisa pela UFMS, no Mato Grosso do Sul, quando foi atingido pela formiga em três lugares do seu corpo. Em entrevista a Midiamax, Paulo relatou o seu caso, confira:
“Levei três ferroadas aqui no Cerradinho da UFMS, enquanto pesquisava a formiga. Eu precisei me ajoelhar para fotografar o ninho delas e havia uma entrada [do ninho] na proximidade da minha perna. Fui ferroado na ponta de um dedo da mão, no antebraço direito e em uma das coxas. No meu caso, durou 12 horas. Foi uma dor terrível. É uma dor que fica pulsando, eu acho que tem a ver com batimento cardíaco. Tem hora que eu sinto muito e daqui a pouco começo a sentir fortemente.”
Paulo Robson de Souza