Estudo revela ligação entre asma e a memória
Quem tem asma ainda tem que se preocupar com problemas de memória? Parece que sim. Uma pesquisa recente feita nos Estados Unidos relacionou a doença respiratória em crianças a problemas de memória.
Publicado na revista científica Jama Network Open reuniu dados de 473 crianças que desenvolveram asma após o nascimento e descobriram que elas se saem pior em testes de memória. E, quanto mais jovens elas desenvolvem a doença, pior o prejuízo.
“Este estudo ressalta a importância de olhar para a asma como uma fonte potencial de dificuldade cognitiva em crianças”, explicou a autora principal do estudo, Simona Ghetti, ao The Guardian. “Precisamos entender os fatores que podem agravá-la ou proteger contra os riscos”, afirma Ghetti, que é professora de psicologia na Universidade de California Davis.
Segundo outro autor do estudo, Nicholas Christopher-Hayes, a asma também pode colocar as crianças em uma trajetória com maior risco de desenvolver doenças cognitivas mais graves, como a demência, na vida adulta. O processo inflamatório da asma nas vias aéreas também pode impactar outras partes do corpo.
Por que a asma pode prejudicar a memória?
Os pesquisadores ainda não têm uma explicação, mas uma hipótese é que o quadro inflamatório e as crises respiratórias provocadas pela asma possam interromper – mesmo que brevemente – o fluxo de oxigênio até o cérebro.
Como a asma se desenvolve?
Asma é uma doença respiratória crônica, que se desenvolve por um conjunto de fatores ambientais, como exposição a poeira, alérgenos e infecções virais, e genéticos. Ela não tem cura, mas, com tratamento adequado, os sintomas podem melhorar e até desaparecer com o tempo. Existem algumas medidas para prevenir as crises da doença, segundo o Ministério da Saúde:
- Evitar atividades físicas ao ar livre, especialmente em dias frios;
- Evitar baixa umidade ou exposição em dias com muita poluição;
- Não fumar e evitar ambientes fechados com pessoas fumando.
Fonte: Revista Galileu e Ministério da Saúde.
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