Estado da Antártica faz cientistas emitirem alerta de emergência

No dia 22 de novembro, os cientistas da Conferência Australiana de Pesquisa na Antártica deram um sinal preocupante sobre o estado atual da Antártica, em um comunicado explicando como está agravante a situação. As informações foram divulgadas na primeira edição do evento, que reuniu pesquisadores para discutir o impacto da crise climática na Antártica e no Oceano Antártico. 

No comunicado, os pesquisadores disseram que: “Acreditamos que a ciência sobre a Antártica e o Oceano Antártico deveria ser o ponto de partida para o desenvolvimento de políticas climáticas. Cientistas no início de carreira vão estabelecer mais oportunidades de engajamento com a indústria e o governo, enfatizando que a preservação e o futuro da Antártica dependem do esforço da comunidade.”

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Nessa conferência, estiveram presentes 450 pesquisadores da Austrália, sendo que dois terços deles são jovens que estão começando a carreira, mostrando a importância deles nesse processo de entenderem quais são as melhores condutas para preservar o local. Ainda em nota, os cientistas revelaram que o manto de gelo do leste da Antártica tem água o suficiente para aumentar em até 50 metros os níveis de mares conforme degela. 

Essa região específica poderá atingir as costas da Austrália e, por isso, existe o interesse em impedir que isso ocorra, além de pensar no bem-estar da comunidade global. O derretimento das geleiras antárticas contribui significativamente para o aumento do nível do mar, ameaçando cidades costeiras ao redor do mundo.

“Nossas sociedades devem estabelecer e cumprir metas para diminuir as emissões de carbono o mais rápido possível. Não conseguir reduzir as emissões rapidamente, a cada ano e a cada tonelada, compromete o nível do mar para gerações atuais e futuras”, completaram os cientistas. 

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