Embora o termo “pagão” tenha sido historicamente associado a crenças e práticas religiosas pré-cristãs, muitas vezes com conotações negativas, a verdade é que elementos dessas tradições persistem e se manifestam de diversas formas em nossa cultura contemporânea. Isso porque, o paganismo é considerado uma religião politeísta, ou seja, que cultua muitos deuses, diferente das crenças cristãs.
O paganismo englobava uma vasta gama de crenças e práticas, que variam entre diferentes culturas e períodos históricos. Inclusive, um detalhe importante sobre o paganismo, é que muitas dessas tradições foram sincretizadas com outras religiões, como o cristianismo, incorporando elementos e adaptando-se a novos contextos.
O termo pagão surgiu no Império Romano, quando eles decidiram chamar as pessoas que adoravam muitos deuses dessa maneira, já que queriam impor a existência de apenas um deus. As pessoas que eram “pagãs” só passaram a se autodenominarem assim no século XX.
Veja abaixo exemplos de tradições pagãs
A bruxaria moderna, como a Wicca, baseia-se em práticas pagãs antigas, como a magia natural, a astrologia e a cura herbal. Assim como o xamanismo, uma prática espiritual ancestral, que envolve a comunicação com o mundo espiritual e a cura através de rituais e transe.
As práticas pagãs contemporâneas são, em sua maioria, reinterpretações e adaptações das tradições antigas, muitas vezes combinadas com elementos de outras filosofias e religiões. Na maioria das vezes, gostam de venerar elementos como a água, o fogo, o ar e a terra, sendo algo comum em muitas tradições pagãs e ainda está presente em práticas como a meditação e a conexão com a natureza.
Embora muitas de suas práticas originais tenham sido modificadas ou adaptadas, seus princípios fundamentais, como a conexão com a natureza, a espiritualidade e a celebração dos ciclos da vida, continuam a inspirar e a guiar muitas pessoas em busca de significado e sentido.