De vez em quando, algum vídeo de animais paralisados que parecem estarem mortos viraliza nas redes sociais, causando momentos hilários que deixam os internautas curiosos em como são capazes de fazer isso. Esse tipo de função tem nome e é conhecida por tanatose ou imobilidade tônica.
Algumas espécies possuem essa estratégia evolutiva e aplicam principalmente para enganar predadores e garantir a sobrevivência. A tanatose ocorre em diversas espécies, como insetos, répteis, aves e mamíferos, e funciona com base em alguns princípios biológicos e comportamentais.
Como os animais se fingem de mortos?
Alguns animais ativam esse mecanismo por instinto de defesa quando são confrontados por predadores. Quando o predador acredita que a presa está “morta”, pode perder o interesse, já que alguns predadores buscam presas vivas e se baseiam em movimentos para atacar. Em outras situações, essa paralisia pode ser desencadeada pelo medo extremo, fazendo com que o animal entre em um estado de “congelamento”. Esse comportamento pode confundir o predador, que pode não considerar o animal como uma presa ativa.
Essas habilidades podem ir além e algumas espécies são capazes de imitar um cadáver, podendo imitar os odores de um animal morto, assumindo a postura que simulam desconforto ou desconforto cadavérico. Isso ocorre, por exemplo, em algumas espécies de insetos e gambás. Esses comportamentos são eficazes em vários ecossistemas e os animais que dominam a tanatose podem aumentar suas chances de sobrevivência para evitar um ataque direto.
No vídeo abaixo, é possível ver um esquilo se fingindo de morto ao perceber que poderia correr algum tipo de risco. Apesar de parecer engraçado, como dito acima, isso é um mecanismo de proteção e provavelmente ele não estava se sentindo seguro no local.