Nas últimas décadas, os especialistas se aprofundaram na relação entre colesterol alto e demência que tem sido objeto de crescente interesse na comunidade científica. Estudos recentes apontam para uma conexão significativa entre esses dois fatores, abrindo novas perspectivas para a prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Um dos estudos mais recentes publicados pela The Lancet Commission estão confirmando essa relação, onde problemas com o colesterol estão interligados com a perda da visão e com o desenvolvimento de demência. O colesterol, embora seja essencial para o bom funcionamento do organismo, quando presente em níveis elevados no sangue, pode desencadear uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares. No cérebro, o colesterol desempenha um papel crucial na formação das membranas celulares e na produção de hormônios.
Como o colesterol influencia o cérebro?
A pesquisa descobriu que pessoas com mais de 40 anos que estão com o colesterol alto podem ter perda auditiva como um dos fatores relacionados ao índice do colesterol no sangue. Níveis elevados de colesterol podem desencadear processos inflamatórios no cérebro, acelerando o declínio cognitivo.
Mas, vale ressaltar que o nível elevado de colesterol também pode desencadear outros problemas, como vasculares, com o endurecimento das artérias, que podem limitar o fluxo sanguíneo para o cérebro e prejudicar a oxigenação e nutrição dos neurônios.
A descoberta da relação entre colesterol alto e demência abre novas perspectivas para a prevenção e o tratamento dessas doenças. Controlar os níveis de colesterol através de mudanças no estilo de vida e, se necessário, com o uso de medicamentos, pode ser uma estratégia importante para reduzir o risco de desenvolver demência.