Desastre no litoral de Pernambuco: navio naufraga e uma pessoa segue desaparecida

Neste último domingo (15), aconteceu uma tragédia no litoral de Pernambuco. O navio de carga Concórdia, que estava a caminho de Fernando de Noronha, naufragou próximo à ilha de Itamaracá.

O navio estava com nove tripulantes. Quatro foram resgatadas com vidas e os outros cinco inicialmente eram considerados desaparecidos. Desde então, quatro corpos já foram encontrados, mas uma vítima segue desaparecida. Nesta terça (17), a Marinha retomou as buscas pelo quinto tripulante.

Por que o navio Concórdia afundou?

O dono do barco, Antônio Gonçalves, tinha afirmado ao g1 que o barco “estava cheio”. Porém, a empresa dona da embarcação, a AGS Fretes Marítimos, negou que o naufrágio tenha sido causado por excesso de carga. Segundo o advogado da empresa, Jadson Borges, a carga da embarcação pesava cerca de 120 toneladas, abaixo da capacidade máxima permitida, que era de 180 toneladas.

“O problema que aconteceu com o barco não foi excesso de carga, não foi movimentação de carga. Lógico, vai haver um inquérito em que vão identificar as causas reais. Mas, pelas informações preliminares, estão me dizendo que o barco tem um problema de leme, que isso não tem nada a ver com excesso de peso. O fato de o barco estar pesado ou estar leve não interfere. Se houve alguma avaria no leme, não tem nada a ver”, afirmou o advogado em entrevista para a TV Globo.

A esposa do comandante do Concórdia, Edriano Gomes de Miranda, afirmou que o marido tinha enviado mensagens para ela sobre os problemas da embarcação, contando, inclusive, que o leme do barco tinha quebrado a um mês atrás. Edriano é o tripulante que continua desaparecido.

A Marinha informou que um “Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos de Navegação foi instaurado para investigar as causas e consequências do acidente.

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