De acordo com a ONG ambientalista WWF (World Wildlife Fund), foi avistado um momento raro quando uma ave de rapina apareceu na ilha de New Britain, na Nova Guiné. A ave foi fotografada por Tom Vierus, que estava em uma viagem de exploração com a WWF pelo país.
Vierus revelou que, após fazer o registro, mostrou a fotografia para algumas pessoas da comunidade que disseram que essa ave é rara e não é comum encontrá-la nas zonas costeiras. O pássaro em questão é Açor da Nova Bretanha (Accipiter princeps), uma ave de rapina de grande porte, endêmica da Papua-Nova Guiné.
Pássaro não era visto há 55 anos
Conhecida por sua beleza e poder, essa espécie esteve à beira da extinção e, por isso, é raro vê-la de forma livre na natureza. Ela se destaca por ter uma plumagem predominantemente escura, com tons de cinza e preto, contrastando com as partes inferiores mais claras. Como todas as aves de rapina, possui uma visão extremamente aguçada, fundamental para localizar suas presas.
Conforme a ação humana devastou o seu habitat natural, essa espécie ficou extremamente ameaçada. O Açor da Nova Bretanha habita as florestas montanhosas da Papua-Nova Guiné, onde encontra abrigo e alimento. A espécie é considerada endêmica, ou seja, só pode ser encontrada nessa região específica do planeta.
Por conta do desmatamento para a agricultura e a exploração madeireira, fez com que o seu habitado fosse reduzido drasticamente. Como forma de preservação da espécie, existem esforços por parte de pesquisadores e organizações para que a ave não suma, com criação de parques nacionais e reservas que ajudem a preservar o habitat da espécie.