A Corujinha do Mato, também conhecida como Coruja-do-mato, é uma espécie que se distribui por todo o Brasil, sendo uma presença comum em diversos habitats, desde florestas até áreas urbanas. Essa pequena coruja, cientificamente denominada Megascops choliba, é reconhecida por suas características distintivas e fascinantes hábitos de vida.
As Corujinhas do Mato possuem uma aparência única, com uma coloração geralmente marrom ou cinza, com manchas mais claras e um disco facial em forma de coração. Seus olhos grandes conferem uma visão noturna excepcional, o que as torna caçadoras eficientes durante a escuridão. Além disso, suas penas macias e suas garras afiadas são adaptadas para a captura ágil de presas, geralmente pequenos mamíferos, insetos e até mesmo outras aves.
Essas corujas são aves territoriais, o que significa que estabelecem e defendem um território específico para garantir recursos alimentares e locais adequados para nidificação. Seus hábitos noturnos ajudam a evitar competição com outras aves de rapina que são mais ativas durante o dia.
A Corujinha do Mato é conhecida por ser monogâmica, formando pares que permanecem juntos por longos períodos. Seu ninho é geralmente localizado em cavidades de árvores ou em buracos abandonados por outros animais. A fêmea coloca de dois a quatro ovos, e ambos os pais participam do processo de incubação e alimentação dos filhotes.
Em relação à sua vocalização, as Corujinhas do Mato emitem um canto característico, geralmente um “uhuhu” suave e melodioso, que pode ser ouvido durante a noite. Esse chamado desempenha um papel fundamental na comunicação entre os membros do par e na demarcação de território.
No que diz respeito à interação com seres humanos, essas corujas são, em grande parte, inofensivas e desempenham um papel benéfico no controle de pragas ao se alimentarem de roedores e insetos. No entanto, é essencial respeitar sua natureza selvagem e evitar interferências desnecessárias em seus habitats.