A migração é algo natural para algumas espécies de pássaros, que precisam enfrentar grandes desafios para atravessar o oceano. Essa jornada faz com que muitas pessoas se perguntem como elas aguentam voar por tanto tempo e como fazem para dormir e descansar.
As respostas dessas questões não são simples e envolvem uma combinação de fatores. Uma das teorias mais aceitas é que as aves migratórias entram em um estado de sono chamado “remanescente”, onde apenas metade do cérebro dorme por vez. Isso permite que elas mantenham um olho aberto e uma parte do corpo alerta, garantindo a segurança durante o voo.
Veja outros fatores sobre a migração dos pássaros
Aves que migram possuem mecanismos naturais para entender como voar por tantas horas. Um deles é saber aproveitar as correntes de ar ascendentes, como as térmicas, para ganhar altitude e economizar energia durante o voo. Ao alcançar altitudes mais elevadas, elas podem planejar por longos períodos, reduzindo a necessidade de bater as asas e permitindo momentos de descanso.
Vale ressaltar que, elas também possuem adaptações fisiológicas que ajudam nesse processo, para que aguentem longas jornadas. Elas armazenam grandes quantidades de gordura antes da migração, que serve como combustível para o voo e permite longos períodos sem se alimentar. Além disso, seus órgãos internos são adaptados para otimizar o uso de energia.
Em que lugar elas dormem?
Alguns estudos recentes mostraram que algumas espécies estão aproveitando os navios como pontos de descanso durante suas longas viagens. Essas aves aproveitam a estabilidade dos barcos para descansar e se alimentar. Mas, o ponto principal de descanso são as ilhas, que fazem parte das rotas, para que as aves encontrem lugares sossegados para descansar.