Cometa que passará perto da Terra poderá ser visto no território brasileiro

O cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS), que ganhou o apelido de “Cometa do Século”, está passando perto da Terra e estará visível para os brasileiros com maior nitidez neste mês de outubro. Ele terá a maior aproximação da Terra no domingo, dia 13 de outubro.

Em agosto e setembro, estava difícil visualizar o cometa porque ele estava sendo ofuscado pelo brilho do Sol. O pesquisador Filipe Monteiro, do Observatório Nacional (ON), explicou à Agência Brasil que ele volta a se aproximar do Sol entre os dias 7 e 11 de outubro, mas que depois dessa fase ele volta a ser visível após o pôr do sol.

Apesar dos pesquisadores não garantirem que o cometa será visível a olho nu, muitas pessoas registraram ter visto o corpo celeste em algumas regiões. Mesmo assim, o brilho desses corpos celestes pode ser “imprevisível”, explica Monteiro. “É possível que seja necessário o uso de binóculos ou telescópios para observá-lo”, afirmou o pesquisador do ON.

Como observar um cometa?

O ideal é procurar um local longe da poluição luminosa, como cidades menores ou ambientes rurais. Se você tiver binóculos ou telescópios, eles podem ser úteis.

“Quem quiser observá-lo deve se posicionar com os olhos ou instrumentos voltados para o horizonte leste, onde o Sol nasce, por volta das 4h30 da madrugada”, explica a Agência Brasil. E quem não gosta de acordar cedo? Na segunda metade de outubro, o cometa pode ser visto logo depois do pôr do sol, no horizonte oeste. Tente observar de um local com o horizonte desobstruído, já que o cometa vai estar baixo no céu, a uma altura de até 30 graus, segundo Monteiro.

Diferente do eclipse solar, não é perigoso observar um cometa a olho nu, então você não precisa tomar cuidados especiais.

O que são cometas?

Felipe Monteiro explicou que cometas são restos da formação do sistema solar. Eles são compostos por poeira, rocha e gelo e podem variar bastante de tamanho. “À medida que se aproximam do Sol, os cometas aquecem e liberam gases e poeira, formando suas caudas brilhantes”, concluiu Monteiro.

Fonte: Agência Brasil.

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