Cientistas estão intrigados: pontos vermelhos apareceram no céu

Frequentemente, os cientistas encontram algumas novidades no universo, que deixam todos intrigados. Desta vez, o telescópio espacial James Webb foi capaz de provar algo que estava chamando a atenção dos astrônomos, revelando que no espaço há indícios de objetos que se formaram há 12 bilhões de anos, ou seja, pouco tempo depois do Big Bang, que teria ocorrido há 13,8 bilhões de anos.

Essa conclusão se deve pelo telescópio ter captado uma espécie de pontos vermelhos no universo. Esses objetivos não tinham sido detectados antes e ainda seguem sendo um mistério para a ciência, pois causam um brilho vermelho que eles batizaram de  “pequenos pontos vermelhos”. Apesar dessa descoberta, ainda não foi definido o que realmente é. 

Entenda melhor o que são esses pontos vermelhos no universo

De acordo com a Nasa, alguns desses aglomerados pareciam ter crescido mais e de forma rápida, surpreendendo as simulações. Para o site da BBC News Mundo, o astrônomo e professor da Universidade de Chile, Mario Hamuy, esses pontos vermelhos “vêm de distâncias tão longínquas que chegam aqui muito fracos”. 

“Eles têm tamanhos típicos de 3 mil anos-luz de diâmetro, uns 3% do diâmetro da Via Láctea, por exemplo, e têm uma cor muito avermelhada, o que acontece porque a luz que eles emitem tem sido fortemente mudada pela presença de grãos de poeira ao seu redor”, continuou. 

No entanto, essa descoberta está dividindo os cientistas: “Todas as fontes de luz do universo mudam de aparência quando se as observa em distintas janelas do espectro eletromagnético. Da mesma forma que acontece quando se faz uma imagem com raio-X ou com luz da sua mão. No primeiro caso, você verá os ossos da mão, e no segundo verá a pele”, explicou Hamuy. “Os pequenos pontos vermelhos não são uma exceção. Dependendo da janela do espectro que você usa, verá regiões internas distintas do objeto.”

Por não terem uma opinião unânime, alguns cientistas dizem que os   objetos são galáxias hospedando bilhões de estrelas em um pequeno volume, enquanto outros apostam na ideia de que são galáxias hospedando um buraco negro central supermassivo.

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