Ciência ultrapassou todos os limites: 2 pessoas conseguiram se comunicar através dos sonhos

Comunicar-se através dos sonhos é possível? Segundo um grupo de pesquisadores da startup REMspace, localizada no estado da Califórnia, nos EUA, isso é possível e eles até alegam que conseguiram o feito durante um experimento.

O experimento começou quando a empresa descobriu que sensores podiam captar sons específicos feitos durante sonhos, o que levou à criação da Remmyo, uma linguagem especial dos sonhos detectada por sensores especiais.

No dia 24 de setembro, participantes do experimento dormiram em suas casas, com um dispositivo monitorando suas atividades cerebrais. Assim que o primeiro participante entrou em um estado de sonho lúcido, o sistema enviou uma palavra aleatória em Remmyo através de fones de ouvido. Ele repetiu a palavra no sonho, o que foi gravado.

Oito minutos mais tarde, o segundo participante também entrou em um sonho lúcido e recebeu a mensagem do primeiro. Segundo a empresa, essas duas pessoas conseguiram se comunicar por sonhos através do sistema. “Ontem, comunicar-se em sonhos parecia ficção científica. Amanhã, será tão comum que não seremos capazes de imaginar nossas vidas sem essa tecnologia”, declarou Michael Raduga, fundador e CEO da REMspace (com uma boa dose de exagero).

A empresa tem o objetivo de estabelecer uma comunicação em tempo real entre das pessoas sonhando.

O que é um sonho lúcido?

Você já teve um sonho em que percebeu no meio: “Espera, eu estou sonhando!”. Então você já teve um sonho lúcido, um sonho em que você tem consciência de que está sonhando. E é possível induzir um sonho lúcido. Segundo um estudo de 2020 e uma análise de pesquisas de 2022, a tática mais eficiente é a indução mnemônica.

“A técnica envolve acordar depois de cerca de cinco horas de sono e definir a intenção de ter um sonho lúcido, repetindo a seguinte frase antes de voltar a dormir: ‘Na próxima vez em que eu sonhar, vou me lembrar de que estou sonhando'”, explica matéria da BBC.

Fonte: TechExplorist, ND+ e BBC.

Continue acompanhando o Folha Oceânica para conferir mais dicas, notícias e causos.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.