Chuva ácida pode matar? Consequência e danos para os humanos
Com altos índices de poluição atmosférica, uma das (várias) preocupações que a população tem é com o fenômeno das chuvas ácidas. Elas ocorrem quando dióxido de enxofre (SO₂) e óxidos de nitrogênio (NOX) são emitidos para a atmosfera e se misturam à agua e oxigênio. Uma pequena parte dessas substâncias vem de fenômenos naturais, como vulcões, mas a maioria vem da queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão.
“O SO₂ e o NOX reagem com água, oxigênio e outros produtos químicos para formar ácidos sulfúrico e nítrico. Estes, então, se misturam com água e outros materiais antes de cair no chão”, define a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).
Segundo a EPA, caminhar na chuva ácida não é mais perigoso para os seres humanos do que caminhar na chuva normal. Ou seja, pode ficar tranquilo: apesar do nome, a sua cara não vai derreter se você pegar uma chuva ácida. Porém, isso não quer dizer que os humanos não sejam prejudicados pelo fenômeno, já que a chuva contamina vegetais, peixes, animais e água que nós consumimos.
Outro problema é que componentes SO₂ e NOX reagem na atmosfera e formam partículas finas de sulfato e nitrato. Inalar essas partículas pode fazer à saúde e estudos científicos têm ligado elas a prejuízos no coração e nos pulmões.
A chuva ácida em si é mais perigosa para materiais do que para humanos. Quando as partículas ácidas caem na terra, elas podem danificar edifícios, estátuas e carros.
A maior vítima da chuva ácida
Os maiores prejudicados pela chuva ácida são os ecossistemas. O impacto ecológico delas é visto principalmente em ambientes aquáticos, pois a água da chuva pode dissolver partículas de alumínio no solo e levar essa substância para corpos de água. De acordo com a EPA, “a poluição com nitrogênio nas águas costeiras é parcialmente responsável pelo declínio das populações de peixes, crustáceos e moluscos em algumas áreas”.
A chuva ácida ainda remove minerais e nutrientes do solo, podendo atrapalhar o crescimento de plantas.
Fonte: National Geographic Brasil.
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