Os cães podem ser infectados pela leptospirose, principalmente, quando em contato com os ratos, os maiores transmissores da doença, que é resultante da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, por meio do contato com água, solo ou alimentos contaminados.
A doença pode ficar na urina dos cães em até um ano, sem se manifestar, porém, ao ser levado para o veterinário e tomando os medicamentos corretos, os cachorros podem liberar as bactérias na urina 24 horas após iniciar o tratamento com antibióticos, supervisionados por um profissional.
Entre os sintomas da leptospirose, estão os seguintes, confira:
- Febre: aumento da temperatura corporal;
- Letargia: falta de energia e apatia;
- Perda de apetite: diminuição ou ausência de vontade de comer;
- Vômitos: podem ser intermitentes ou persistentes;
- Diarreia: pode ser com ou sem sangue;
- Desidratação: devido a vômitos e diarreia;
- Icterícia: amarelamento das mucosas, pele e olhos, indicando problemas hepáticos;
- Dor abdominal: cães podem mostrar sinais de dor ao serem tocados no abdômen;
- Aumento da sede e micção frequente: indicando possíveis problemas renais;
- Fraqueza muscular: dificuldade para se mover ou levantar;
- Sangramentos: hemorragias nasais ou na urina;
- Problemas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar ou respiração rápida;
- Inchaço nas patas: devido à retenção de líquidos.
Tipos de leptospirose nos cães
A seguir, confira os 3 tipos de leptospirose que podem afetar os cães:
- Icterícia: mais leve, provocada principalmente pela L. icterohaemorrhagie;
- Urêmica: provocada principalmente pela L canicola e atinge principalmente animais idosos e apresenta grande taxa de mortalidade;
- Gastrintestinal: provocada principalmente pela L. canicola.