O termo “latino” surgiu em meados do século 19, servindo como abreviação para a palavra “latino-americano”, depois que várias ex-colônias espanholas declararam independência por volta da década de 1850. Apesar do Brasil não ter sido colonizado por espanhois, muitos americanos confundem isso e acreditam que os brasileiros fazem parte dessa nomenclatura.
Nos Estados Unidos, oficialmente os brasileiros não são considerados “hispânicos ou latinos”, tanto que existe uma lei no país, que foi aprovada em 1976 pelo Congresso Americano, que determinou a distinção de um grupo étnico específico: “americanos de origem ou descendência espanhola”.
No entanto, a tendência de simplificar e generalizar é comum em todas as culturas. Para muitos americanos, a categoria “latino” serve como um atalho para se referir a um grupo de países e culturas com características em comum, mesmo que essas características sejam bastante diversas.
Por que essa associação nem sempre é precisa?
A América Latina é um continente extremamente diverso, com uma grande variedade de culturas, línguas, raças e etnias. Generalizar todos os países latino-americanos como sendo iguais é uma simplificação excessiva. Lembrando que, o Brasil faz parte, porém foi colonizado por portugueses, o que diferencia de outras línguas.
Porque os americanos generalizam?
A presença de imigrantes latino-americanos nos Estados Unidos, especialmente de países como México e países centro-americanos, contribui para que os americanos associem características culturais comuns a todos os latinos, incluindo os brasileiros. Outra questão é o desinteresse de alguns norte-americanos em tentar saber diferenciar essas culturas, fazendo com que esses termos continuem sendo utilizados de forma incorreta.