A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ligada ao Ministério da Saúde, recentemente divulgou uma lista com marcas de produtos retiradas de circulação por violarem a legislação brasileira. Entre elas, temos duas marcas de azeite: a Serrano e a Cordilheira.
Segundo a Ansiva, essas duas marcas são produzidas por empresas desconhecidas, que não informaram nem o CNPJ nem o local de fabricação, o que impede que a agência tenha garantias sobre a segurança e qualidade do produto. Com isso, todo o azeite das duas está proibido de ser comercializado, fabricado, importado, consumido, distribuído e divulgado.
A Anvisa tem o objetivo de promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços, como alimentos, medicamentos e comésticos.
Segundo uma matéria do g1, foram apreendidos mais de 97 mil litros de azeite fraudado no primeiro semestre de 2024, número maior do que o apreendido em 2023 inteiro – 82 mil litros. As principais fraudes identificadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foram uso de corantes e adição de óleos vegetais diferentes do azeite de oliva, como o óleo de soja.
Dicas para comprar um bom azeite
Os principais inimigos de um azeite são o oxigênio, o calor e a luz – inclusive, é por isso que as embalagens do produto são escuras: para diminuir o contato com a claridade.
Algumas dicas para comprar um bom azeite são:
- Conferir a lista de produtos irregulares pela Anvisa. Você pode fazer uma consulta pelo site oficial da agência;
- Desconfiar do preço: não tem como escapar. Azeite de oliva é um produto caro, então se ele estiver com um preço bom demais, é bem provável que tenha algo de errado com ele (quando a esmola é demais, o santo desconfia);
- Prefira produtos envasados mais recentemente: a azeitóloga Ana Beloto explicou ao g1 que o máximo de frescor é o ideal para um bom azeite.
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