Na madrugada do dia 14 de abril de 1912, o RMS Titanic afundou e tornou-se um dos maiores desastres marítimos da história, após colidir com um iceberg. Haviam cerca de 2.224 pessoas à bordo e, infelizmente, também estavam presentes vários animais de estimação que tiveram um fim trágico. De acordo com o portal Daily Editions, tinham cães, gatos e pássaros de estimação no navio, algo que pouco se fala quando mencionamos sobre o naufrágio.
Apenas 710 pessoas sobreviveram e estima-se que o até então maior transatlântico do mundo levou 12 cachorros, que eram animais da classe média alta, pois o bilhete para levá-los era caríssimo. Segundo os dados coletados pelo National Museums Liverpool e da revista do museu americano Smithsonian, apenas três cachorros foram resgatados.
Como os animais eram transportados?
Apesar de pagarem caro, era permitido nas cabines apenas cães de pequeno porte. Os maiores, foram colocados em canis no convés de popa e John Hutchison, o carpinteiro do navio, foi o responsável pelo bem-estar deles durante a viagem. No entanto, alguns milionários conseguiram ficar com os cães ao seu lado, como no caso de John Jacob Astor, que veio a bordo com Kitty, seu amado Airedale Terrier. Infelizmente, Kitty morreu no naufrágio, assim como outros cães.
Os três cães que sobrevivem eram de pequeno porte, pois isso facilitou para que fossem carregados por seus tutores. Um deles era Lady, uma Pomerânia de Margaret Hays, que conseguiram entrar em um bote e serem resgatados pelo Carpathia várias horas depois. Vale ressaltar que mesmo que algumas pessoas estavam com seus animais no colo, existiu uma certa resistência para que usassem os espaços para salvar vidas humanas.
Mas, Elizabeth Rothschild se recusou a entrar no bote salva-vidas 6 se sua Pomerânia não fosse junto. Ela conseguiu entrar em um bote, assim como o cão que pertenceu a Henry e Myra Harper que, felizmente para eles, também conseguiram escapar no bote salva-vidas 3.