A rica biodiversidade do Brasil é algo aclamado por sua importância no ecossistema mas, é preciso ter cuidado com alguns animais por conta do seu veneno. Como no caso do escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), que é considerado um dos bichos mais peçonhentos do país, de acordo com o Instituto Butantã.
Para se ter uma noção, existem mais de duas mil espécies de escorpiões em todo o mundo, sendo que 172 delas vivem em solo brasileiro. Segundo a Fiocruz, todas as espécies possuem veneno, mas nem todas são prejudiciais à nossa saúde, já que boa parte delas produzem reações semelhantes à ferroada de uma abelha.
Como identificar um escorpião-amarelo?
Assim como o nome diz, ele possui uma coloração amarela, o que facilita a identificação. Tem cerca de 6 a 7 cm de comprimento, e é encontrado principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, mas devido à sua capacidade de adaptação, tem se espalhado para outras áreas.
A taxa de letalidade atinge especialmente crianças e pessoas com saúde debilitada. Os efeitos do veneno incluem dor intensa no local da picada, náuseas, vômitos, sudorese, taquicardia, e em casos graves, problemas respiratórios e convulsões.
Como se prevenir de um escorpião-amarelo?
Eles gostam de se esconder em locais escuros, principalmente em locais com acúmulo de lixo, pedras, e entulhos. Se próximo da sua moradia tiver algo do tipo, é bom sempre inspecionar sapatos, roupas e camas antes de usá-los.
O controle de pragas também pode ser efetivo, pois ao reduzir a presença de baratas, que são uma das principais fontes de alimento para escorpiões, ajuda a evitar sua proliferação. Lembrem-se, se for picado, busque atendimento médico imediato para avaliação e possível aplicação de soro antiescorpiônico. É indicado tentar levar o animal para saber exatamente qual conduta tomar, facilitando a identificação da espécie.