Titanic foi um grande desastre – mas 3 cachorrinhos sobreviveram

O naufrágio do RMS Titanic, que aconteceu em 1912, deixou 1,5 mil passageiros mortos, mas algumas vítimas pouco lembradas da tragédia foram os animais a bordo. Além de ratos e gatos que não foram contabilizados, tinham 12 cachorros levados por passageiros no navio. Destes 12, apenas três sobreviveram.

Os três cachorros sobreviventes têm uma característica em comum: todos eram cachorros pequenos, que conseguiram ser levados no colo pelos seus tutores nos botes salva-vidas. Eram dois Lulus da Pomerânia e um pequinês.

Margaret Hays, de 24 anos, foi uma das passageiras sobreviventes. Ela levou consigo o seu Lulu da Pomerânia, chamado Lady, no bote 7. Elizabeth Barrett Rothschild também salvou o seu Lulu. Quando o bote foi resgatado em Carpathia, a tripulação do navio inicialmente se negou a receber o cachorro, mas ela disse que não subiria a bordo caso seu pet não pudesse ir com ela. O marido de Elizabeth, Martin, foi uma das vítimas da tragédia.

O terceiro cachorro sobrevivente foi o pequinês Sun Yat Sen, batizado assim em homenagem ao presidente da República da China, fundada naquele ano. Sun Yat Sen escapou em um boto com os seus tutores Henry Sleeper Harper e sua esposa Myra.

Mitos sobre os animais do Titanic

Como boa parte dos relatos da tragédia são orais, acabaram surgindo algumas histórias que não tem como ser comprovadas.

Uma das histórias é que Ann Isham, uma passageira de 50 anos, não aceitou entrar no bote salva-vidas sem o seu cachorro, que era um animal grande. Existe uma história de que, depois do naufrágio, passageiros de outro navio viram uma mulher com um colete abraçando um cachorro grande, os dois mortos por causa da hipotermia. Mas o corpo de Ann e do seu animal nunca foram encontrados.

Outra história improvável é que um cachorro grande e preto teria nadado na frente de um dos botes e latido para alertar o Carpathia, navio que resgatou os sobreviventes.

Fonte: National Museums Liverpool.

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