Quando nos tornamos responsáveis por animais de estimação, é preciso saber os cuidados corretos com eles, pois são bichos que estão propícios a se infectar por diversas doenças, inclusive a leptospirose. Essa doença é uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida de animais para humanos. Ela é causada pela bactéria Leptospira, que pode estar presente na urina de animais infectados, como cães, ratos e outros mamíferos.
A transmissão para os humanos ocorre através do contato direto ou indireto com a urina do animal infectado. Isso pode acontecer principalmente em ambientes úmidos ou com água parada, onde a bactéria pode sobreviver por longos períodos. Essa transmissão pode ser facilitada se a pessoa tiver feridas ou cortes na pele, mucosas como olhos, nariz ou boca, e até mesmo através da ingestão da água ou alimentos contaminados com a bactéria.
Quais sintomas são apresentados nos humanos?
Os primeiros sinais de infecção por leptospirose podem variar de leves a graves podendo ocorrer febre, dores musculares, dor de cabeça, calafrios, náusea e vômito. Se a situação agravar, a pessoa pode ter problemas renais e hepáticos, meningite ou hemorragias. Ao sentir algum desses sintomas e associá-los com a possibilidade de ser leptospirose, procure um médico imediatamente.
Cuidados e prevenção com a doença
Para evitar o contato com a leptospirose, isole o animal infectado e limpe a área onde o cãozinho fica com desinfetantes adequados (água sanitária, por exemplo) e use luvas e botas de borracha ao manusear a urina ou as fezes do animal. Tenha uma boa higiene e sempre lave bem as mãos com água e sabão depois de tocar o animal, lembrando de seguir rigorosamente as orientações do veterinário para o tratamento do cão e para a proteção de sua própria saúde. A vacinação do cão contra a leptospirose é uma medida preventiva importante.