Pesquisadores soltam 40 gambás no deserto – e motivo é muito especial

Pesquisadores soltaram 40 gambás nas vastas planícies desérticas do Red Centre, na Austrália, o qual teve um motivo que trouxe esperança para os defensores dos animais e as comunidades aborígenes do local, onde conseguiram se reunir para presenciar o evento.

Os gambás-de-cauda-de-escova conseguiram retornar ao seu habitat após décadas, desde quando desapareceram da área devido ao aumento da predação e às temperaturas mais altas, sentida pelos membros da Comunidade Aborígene Laramba e pelo povo Ngalia-Warlpiri/Luritja, que habitam o local.

No início do mês de agosto, 40 gambás-de-cauda-de-escova foram levados para o Newhaven Wildlife Sanctuary, uma reserva natural na região, onde os pesquisadores conseguiram os colocar novamente, após anos em seu habitat natural, alegrando o povo que vivia na região.

Em comunicado, o ecologista de vida selvagem da AWC, Dr. Tim Henderson, revelou o seguinte sobre o momento especial vivido pelos pesquisadores, leia: “É muito especial devolver um animal culturalmente tão importante ao deserto.”

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Conheça mais sobre os gambás-de-cauda-de-escova

Conhecido também como gambá-de-cauda-peluda ou Trichosurus vulpecula, é um marsupial comum na Austrália, retornando em grande maioria após anos fora de seu habitat. A seguir, confira quais são todas as principais características destes animais:

  1. Aparência: Eles têm um corpo robusto, pelagem espessa e macia, geralmente de cor cinza ou marrom, e uma cauda espessa e peluda que se afunila, característica que dá o nome à espécie. A cauda é preênsil, ajudando-os a se equilibrar e segurar galhos.
  2. Tamanho: Esses gambás geralmente têm cerca de 35 a 55 cm de comprimento corporal, com a cauda adicionando mais 25 a 40 cm. Seu peso varia entre 1,5 a 4,5 kg, dependendo da localização e disponibilidade de alimentos.
  3. Hábitos Alimentares: São omnívoros e sua dieta é bastante variada, incluindo folhas, flores, frutas, cascas de árvores, e ocasionalmente pequenos vertebrados e insetos. Em áreas urbanas, podem se alimentar de restos de comida humana.
  4. Comportamento: São animais noturnos e solitários. Durante o dia, geralmente descansam em tocas, que podem ser buracos em árvores, ninhos ou até mesmo espaços em telhados de casas.
  5. Reprodução: As fêmeas têm uma bolsa marsupial onde os filhotes se desenvolvem após o nascimento. A gestação dura cerca de 17 a 18 dias, e o filhote passa aproximadamente quatro a cinco meses na bolsa antes de sair para se aventurar.
  6. Habitat: Podem ser encontrados em uma variedade de habitats, incluindo florestas tropicais, eucaliptais e áreas urbanas. Eles são bastante adaptáveis e podem viver próximos a humanos.
  7. Interação com Humanos: Em algumas regiões, como na Nova Zelândia, eles são considerados pragas devido ao seu impacto negativo na flora nativa e por invadir residências em busca de abrigo ou alimento.
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