A adoção de corujas no Brasil é uma prática cercada por regulamentações específicas. Antes de considerar a possibilidade de ter uma coruja como animal de estimação, é importante compreender as regras estabelecidas pelas autoridades competentes e os cuidados necessários para garantir o bem-estar do animal.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é o órgão responsável por regulamentar a posse de animais silvestres no Brasil, incluindo as corujas. De acordo com a legislação brasileira, a posse de aves silvestres nativas é permitida apenas mediante autorização do Ibama, por meio de um processo específico de licenciamento.
Para adotar uma coruja legalmente, é necessário obter uma autorização do Ibama. Isso requer o preenchimento de formulários e o cumprimento de uma série de requisitos, incluindo a comprovação de capacidade técnica e estrutura adequada para a criação e o manejo responsável do animal.
Além das exigências legais, é fundamental considerar as necessidades específicas das corujas em cativeiro. Essas aves possuem hábitos alimentares, ambientais e comportamentais particulares que precisam ser atendidos para garantir sua saúde e bem-estar. É essencial oferecer um ambiente espaçoso, enriquecido e seguro, bem como uma dieta adequada e acompanhamento veterinário regular.
É importante ressaltar que a posse ilegal de corujas e outros animais silvestres é crime, passível de punições previstas em lei. Adquirir ou manter uma coruja sem a devida autorização do Ibama pode resultar em multas, apreensão do animal e outras penalidades.
Portanto, antes de considerar a possibilidade de adotar uma coruja, é essencial informar-se sobre as regulamentações vigentes e garantir que sejam atendidos todos os requisitos legais e de bem-estar animal. Optar pela adoção responsável e legal é fundamental para preservar a fauna silvestre e contribuir para a conservação das espécies nativas.
