Conhecida por suas cascatas lilás, a Glicínia (Wisteria) pode ser cultivada no Brasil, especialmente em regiões com clima temperado ou subtropical. Ela é uma trepadeira bastante associada ao romantismo, por conta da sua beleza composta por flores em tons de lilás, roxo, azul ou branco, que formam cachos longos e elegantes.
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Apesar da beleza, é importante entender que essa espécie precisa de um clima específico de onde crescer e não é em todos os lugares do Brasil que isso é possível. A glicínia prefere climas mais amenos, mas pode ser cultivada em regiões com verões quentes e invernos mais frios. Ela se desenvolve melhor em áreas com invernos marcados, pois o frio é essencial para sua floração.
Caso consiga cultivá-la, saiba que é uma planta que gosta de sol pleno para florescer com abundância. Também prefere solos bem drenados, ricos em matéria orgânica e ligeiramente ácidos a neutros. Certifique-se de preparar o solo antes de plantar, adicionando composto orgânico para garantir nutrientes.
Sobre a rega, é fundamental durante o período de crescimento, deixando-a sempre com o solo úmido, mas não encharcado. Após ser bem estabelecida, ela se torna mais resistente à seca. Outro detalhe importante é a poda, pois a glicínia cresce rapidamente e pode se tornar bastante vigorosa.
É indicado fazer podas regulares para controlar seu crescimento e incentivar a floração. A poda principal é feita no final do inverno, e uma leve poda pode ser feita no verão para reduzir ramos indesejados. Com o ambiente propício, ela poderá florescer, mas isso pode demorar um pouco, especialmente se for cultivada a partir de sementes. No entanto, quando floresce, as flores aparecem no início da primavera e podem durar algumas semanas.