Apesar de curioso, é importante sabermos que as plantas “enxergam” da sua maneira, sendo obviamente diferente da forma como os animais e os seres humanos. Mas, elas têm uma espécie de “visão” que lhes permite perceber e reagir ao ambiente ao seu redor. Enquanto nós conseguimos captar a luz pelos olhos, as plantas possuem receptores que permitem “ver” ou detectar diferentes comprimentos de onda da luz. Lembrando que a luz é algo fundamental para o bem estar e sobrevivência das plantas.
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As plantas conseguem “ver” através de fotoreceptores que conseguem detectar a luz diferentes partes do espectro, como a luz azul, vermelha e infravermelha, sendo eles os Fitocromos, Criptocromos e Fototropinas e UVR8 (receptor da luz ultravioleta B (UV-B) que ajuda a planta a se proteger dos danos causados por essa radiação).
Além de estarem atentas na radiação da luz, as plantas também podem “ver” quando estão em sombra ou luz direta. Através dessa sensibilidade elas ajustam o seu crescimento e desenvolvimento de acordo com a necessidade. Por exemplo, elas podem crescer mais alto e rápido quando detectam que estão na sombra para alcançar a luz.
Reação ao ambiente
Existem alguns movimentos que as plantas conseguem fazer para buscar a energia necessária. Claro que esses movimentos não são como dos animais, mas sim orientações para encontrar a luz luz (fototropismo), à gravidade (gravitropismo), e até reagir a toques (tigmotropismo).
Mesmo sem um sistema nervoso central, as plantas conseguem ter uma forma sofisticada de “visão” baseada em fotoreceptores que lhes permite perceber e responder ao ambiente de maneira complexa. Isso lhes dá a capacidade de otimizar o crescimento, proteger-se de perigos e adaptar-se às mudanças em seu ambiente.