Diversos eventos climáticos estão ocorrendo com intensidade ao redor do mundo e as atividades vulcânicas aparentemente estão entre eles. Diante dessa percepção, o aumento na atividade vulcânica global é um tema que tem gerado bastante discussão na comunidade científica e entre o público em geral.
É natural que, com a maior cobertura da mídia e o aumento da conectividade global, tenhamos a impressão de que eventos vulcânicos estão se tornando mais frequentes. No entanto, a ciência ainda não possui um consenso definitivo sobre essa questão. Mas, os números impressionam sobre a quantidade de vulcões que entraram em atividade, pois de acordo com pesquisadores, 45 outros vulcões ao redor do mundo continuam a rugir, incluindo Mayon e Ta’al nas Filipinas, Santa Maria na Guatemala, Nevado del Ruiz na Colômbia e Krakatau na Indonésia.
Por que a impressão de aumento de atividades vulcânicas?
Vulcões entram em erupção quando o magma fresco produzido no manto da Terra atinge a superfície, seja por meio de uma abertura ou pela quebra da rocha acima dela. Segundo cientistas, cerca de 70 vulcões entram em erupção por ano. Com a internet e as redes sociais, notícias sobre erupções vulcânicas se espalham rapidamente pelo mundo, aumentando a nossa percepção de frequência desses eventos.
A tecnologia avançada também se torna um fator nesses parâmetros, pois permite detectar e monitorar atividades vulcânicas com mais precisão, o que pode levar a uma maior detecção de pequenas erupções. Diante de novos dados, é possível identificar que as placas tectônicas continuam se afastando, permitindo que novo magma suba e alimente erupções que acontecem em algum lugar da ilha a cada poucos anos.
Em algumas regiões, pode haver um aumento na atividade vulcânica devido a fatores locais, como a movimentação de placas tectônicas. Embora a tecnologia tenha avançado, prever com precisão o momento e a intensidade de uma erupção vulcânica continua sendo um desafio para os cientistas.