Ciência revela se existem mesmo casas mal-assombradas
Os fãs de casos sobrenaturais provavelmente conhecem – no mínimo – uma história de casa assombrada. Existem vários locais do tipo famosos, como a Casa de Amityville e a Mansão Winchester. Uma parte da ciência se dedica há séculos a investigar casos sobrenaturais, mas o que ela diz sobre essas casas mal-assombradas?
“Infelizmente, a grande maioria das investigações paranormais tem sido da variedade pseudocientífica – baseada em ciência incorreta, incompleta ou deturpada, ou inválida devido a preconceito, manipulação, suposição ou omissão”, afirma a BBC Science Focus.
Na esmagadora maioria dos relatos de casas mal-assombradas, as supostas provas não segue nenhum tipo de rigor científico e estão abertas a outras interpretações que não sejam do sobrenatural. Até existem casos em que supostas assombrações deixam evidências físicas para trás, como atividade magnética ou variações de temperatura. Porém, esses fenômenos físicos não comprovam a existência do sobrenatural.
É um paradoxo semelhante aos dos OVNIs, os objetos voadores não identificados. Existem registros deles? Sim. Tem como provar que eles têm a ver com civilizações extraterrestres? Não.
Também existem muitos casos que foram comprovados como fraudulentos ao longo dos anos. Por exemplo, o casal Warren, que ficou conhecido por inspirar a franquia “Invocação do Mal”, foi muito acusado de fraudar os casos.
Uma explicação possível para as casas mal-assombradas
Mofo, muito comum em casas antigas, pode ter algo a ver com esses relatos. Um estudo mostrou que casas supostamente assombradas são mais prováveis de conter mofo. Algumas espécies desse fungo podem causar inflamações no nervo óptico e, consequentemente, alucinações. Experimentos demonstraram que mofo preto é capaz de induzir medo em ratos de laboratório.
“Em conclusão, não há evidências de que as casas sejam assombradas pelos espíritos dos que partiram. Por outro lado, existem muitas ‘assombrações’ que demonstraram ter explicações racionais”, finaliza a BBC Science Focus.
Fonte: BBC Science Focus.
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