Como o colesterol pode influenciar na demência
Já é de conhecimento geral que níveis altos de colesterol no sangue estão relacionados a um maior risco de doenças no coração e de acidentes vasculares, os derrames. Mas você sabia que o colesterol alto também está associado à demência?
Através de um estudo com dez mil pessoas, cientistas descobriram que níveis altos ou flutuantes de colesterol podem aumentar as suas chances de desenvolver a doença em até 60%. Mesmo que você não desenvolva a doença, níveis flutuantes de colesterol também estão associados a um maior risco de você ter um declínio cognitivo – cerca de 23%.
Segundo o autor principal do estudo, o Dr Zhen Zhou, pesquisador na Monash University, na Austrália, quem tem grandes variações nos níveis de colesterol deve manter um “monitoramento mais próximo e intervenções preventivas proativas”.
Lembrando que a pesquisa está se referindo ao colesterol LDL, o chamado “colesterol ruim”, um colesterol combinado a lipoproteínas de baixa densidade. Em excesso, ele pode se depositar nas paredes das artérias, aumentando o risco de obstrução.
O estudo observou um grupo de participantes na faixa dos 70 anos, habitantes da Austrália e dos EUA, por seis anos. No início, nenhum deles tinha demência. Ao final do estudo, pouco mais de 5% deles tinha demência e quase 18% tiveram um declínio cognitivo. Participantes com níveis estáveis de colesterol apresentaram um risco muito menor de desenvolver essas condições neurológicas.
O que fazer para manter o colesterol baixo?
Um dos fatores que influencia os níveis de colesterol é a genética, mas ela não é a única responsável. Para evitar o acúmulo de colesterol ruim no organismo, é importante manter um “estilo de vida e alimentação saudáveis e atividade física regular”, explica o Ministério da Saúde.
Além disso, é importante fazer exames com regularidade para vigiar os níveis de colesterol. Em alguns casos, pode necessário o uso de medicamentos para controlar os níveis da substância.
Fonte: BBC Science Focus e Ministério da Saúde.
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