Qual o melhor horário para tomar o chá de espinheira-santa
O chá de espinheira-santa é um ótimo aliado – e uma opção natural – para quem sofre com problemas de digestão e com sintomas como azia e dor. Inclusive, a melhor hora para consumir o chá é entre as refeições, o que vai ajudar a “melhorar a digestão e aliviar desconfortos gástricos”, explicou Priscila Schramm, nutricionista e especialista em nutrição chinesa, em matéria da CNN Brasil.
Segundo Schramm, a espinheira-santa possui propriedades anti-inflamatórias e que protegem a mucosa gástrica, ajudando a promover a cicatrização e a reduzir a irritação. Uma ótima opção para quem está procurando um tratamento alternativo para gastrite e úlceras, por exemplo. Inclusive, a eficiência da planta foi comprovada por pesquisas da Central de Medicamentos (Ceme) do Ministério da Saúde do Brasil.
Outra função da planta que chama a atenção são suas supostas propriedades desintoxicantes. Bruna Nunes Magesti, nutricionista e especialista em nutrição funcional pela NutMed, explicou à CNN que existem poucas evidências científicas que comprovem isso, mas que os compostos antioxidantes da espinheira-santa podem favorecer a função hepática e o processo de desintoxicação natural do organismo.
Cuidado: não é todo mundo que pode tomar chá de espinheira-santa
Mesmo que seja segura usando de forma moderada, a planta não é recomendada para crianças menores de seis anos, lactantes e gestantes. “Ensaios realizados em ratos mostraram perda portanto, essa planta não é recomendada em casos de gravidez”, explica artigo de 2012 publicado na Revista Saúde e Desenvolvimento.
Magesti afirmou que pessoas com doenças crônicas que usam medicamentos de forma contínua devem consultar um médico antes de fazer uso do chá. “O uso inadequado, dosagens incorretas ou a combinação com medicamentos podem resultar em efeitos adversos”, reforçou a especialista Priscilla Schramm.
Usado de forma inadequada, o chá de espinheira-santa pode acabar tendo o efeito contrário, provocando distúrbios gastrointestinais ou reduzindo a produção de ácido gástrico – e, consequentemente, atrapalhando a digestão.
Fonte: CNN Brasil.
Referências
Jesus, W. M. de M., & Cunha, T. N. da. (2012). Estudo das propriedades farmacológicas da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek) e de duas espécies adulterantes. Revista Saúde E Desenvolvimento, 2(1), 20–46.
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