Brasileiros buscam refúgio em país considerado o mais feliz do mundo
Recentemente, foi lançado o Relatório Mundial da Felicidade 2024, e a Finlândia se consagrou como o “país mais feliz do mundo” pela sétima vez consecutiva. Ao ig, a economista Heidi Virta, Diretora Sênior da Business Finland para a América Latina, explicou que o relatório avalia seis critérios principais: “PIB per capita, expectativa de vida, suporte social, liberdade para tomar decisões, generosidade na sociedade e ausência de corrupção“.
Segundo Virta, o sucesso da Finlândia no ranking pode ser explicado pela igualdade presente nessas categorias. “O acesso à assistência social básica é garantido, assim como a igualdade de gênero, de classe social e de oportunidades. Todos têm as mesmas chances de prosperar, independentemente de onde nasceram ou de suas condições. Isso cria uma sociedade em que o bem-estar é compartilhado por todos, reforçando os altos índices de felicidade”, explica a economista.
Confira o ranking de países mais felizes do mundo:
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Israel
- Países Baixos
- Noruega
- Luxemburgo
- Suíça
- Austrália
Casal de brasileiros escolheu se mudar para o “país mais feliz” do mundo
Os brasileiros Cintia Cruz e Kleber Carrilho decidiram se mudar para o país nórdico e criarem o filho de dez meses, o pequeno Gabriel, por lá. “As políticas de licença parental e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional são fundamentais. Sentimos menos pressão e mais apoio para viver a paternidade e a maternidade de forma plena e participativa, com mais tempo de qualidade com nosso filho”, afirmou Kleber, que é professor de Ciência Política na Universidade de Helsinki.
Comunicadora social e mestre em Nutrição e Comportamento, Cintia afirmou que sentiu muito alívio em relação às pressões envolvendo trabalho e maternidade. “Aqui, existe mais flexibilidade e compreensão sobre a maternidade e a carreira. Ter chefes que foram respeitadas como mães e puderam dar continuidade à carreira faz toda a diferença também. Sei que posso continuar desenvolvendo meus projetos sem a sensação de que preciso decidir entre o trabalho e meu filho”, afirmou Cintia.
Fonte: ig.
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