Apesar de ser um parasita bastante associado aos animais, principalmente por causa das doenças que o carrapato pode trazer, o ser humano também pode se tornar um hospedeiro para esses pequenos aracnídeos, que podem sugar o sangue e infectar pessoas. Eles são transmissores de diversas doenças, como a febre maculosa, a doença de Lyme e a babesiose. Ao picar, o carrapato injeta sua saliva na pele, que pode conter agentes infecciosos.
Algumas dessas doenças podem ser graves e até fatais, se não tratadas adequadamente, por isso é importante não deixá-las na pele. A picada também pode causar reações alérgicas na pele, como coceira, vermelhidão e inchaço, sendo necessário cuidar da picada após a remoção, pois se não limpar corretamente, pode haver uma infecção secundária.
Como retirar um carrapato
- Utilize uma pinça de ponta fina: Essa é a ferramenta mais adequada para remover o carrapato, pois permite agarrá-lo o mais próximo possível da pele.
- Puxe com firmeza e de forma lenta: Segure o carrapato o mais próximo possível da pele e puxe com firmeza e de forma lenta, em um ângulo de 90 graus. Evite torcer ou esmagar o carrapato, pois isso pode fazer com que ele libere mais saliva na pele.
- Limpe a área: Após a remoção do carrapato, lave bem a área da picada com água e sabão.
- Observe a área: Nos dias seguintes, observe se a área da picada apresenta vermelhidão, inchaço ou qualquer outro sintoma. Se você notar algum desses sintomas, procure um médico.
O que fazer após a remoção do carrapato?
Após tirar o aracnídeo, é indicado guardá-lo em algum recipiente com álcool. Leve-o para um profissional de saúde, caso seja necessário, principalmente se notar que está alguma reação alérgica. Ao saber que foi o causador da picada, é mais fácil de saber como tratar.
Mesmo que você não apresente sintomas, é importante procurar um médico para avaliação, especialmente se você mora em uma área onde há casos de doenças transmitidas por carrapatos.