Não é de hoje que o assunto sobre o aquecimento global é debatido, porém, a humanidade está presenciando mudanças climáticas severas causadas pelos excessos de componentes na atmosfera. As principais causas estão sendo tempestades e secas severas, que atingem vários locais do mundo.
O Brasil foi um dos países que sofreu com as queimadas, geradas pela falta de chuva que está diretamente relacionado ao desequilíbrio ecológico com devastações de florestas. Somente em agosto deste ano, o país registrou incêndios nos principais biomas, sendo 50% deles somente na Amazônia e cerca de 381 mil km² foram devastados pelo fogo, o equivalente a uma área maior que o Japão.
Diante desse cenário, houve um aumento de índices de doenças respiratórias, mostrando como a poluição se tornou um dos maiores problemas de saúde pública do nosso tempo e está diretamente relacionada a diversas causas de morte em todo o mundo.
Como as mudanças climáticas estão matando as pessoas
Um estudo publicado pela Nature Climate Change, mostrou que a poluição liberada pelas queimadas pode estar matando 12 mil pessoas a mais todo ano. Ou seja, conforme as florestas são devastadas, o ser humano é atingido pela qualidade do ar e talvez poucas pessoas tenham reparado nesse índice alarmante.
Asma, bronquite, enfisema e câncer de pulmão são apenas algumas das doenças respiratórias relacionadas à poluição do ar. Crianças são especialmente vulneráveis aos efeitos da fumaça, pois seus pulmões ainda estão em desenvolvimento e são mais suscetíveis a infecções, assim como idosos, que também passam a ser um grupo de risco.
É fundamental que sejam tomadas medidas para prevenir e combater as queimadas, além de proteger a saúde da população.