Nos últimos anos, alguns transtornos psicológicos se tornaram mais falados e o avanço dos diagnósticos ajudaram as pessoas a entender melhor o que estava acontecendo em suas mentes. Dessa maneira, puderam iniciar tratamentos que auxiliam no controle dessas doenças. Dentre elas, está o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que é um transtorno neurobiológico que se manifesta desde a infância e pode persistir na vida adulta. Por isso, é importante procurar um especialista, pois é um mito que só afeta as crianças.
Ele se caracteriza por um conjunto de sintomas que envolvem a dificuldade em manter a atenção, a hiperatividade e a impulsividade. Após o diagnóstico feito por um profissional da saúde, a pessoa recebe as recomendações conforme o seu histórico, por isso, cada caso é um caso.
Quais são os sintomas do TDAH?
Os sintomas do TDAH podem variar de pessoa para pessoa e se manifestam de diferentes formas, mas geralmente se enquadram em três categorias:
- Desatenção: Dificuldade em manter a atenção em tarefas, esquecimento, distração fácil, dificuldade em organizar tarefas e seguir instruções.
- Hiperatividade: Agitação excessiva, dificuldade em ficar sentado, inquietação constante, fala excessiva.
- Impulsividade: Dificuldade em esperar a sua vez, interrupção de conversas, tomada de decisões precipitadas.
O preconceito com pessoas com TDAH
Como o transtorno se tornou popular, existem pessoas que desacreditam dessa doença e julgam quem é diagnosticado. Um desses julgamentos é dizer que na verdade, a falta de entendimento delas é falta de esforço, reforçando um mito que precisa ser combatido. Na verdade, muitos indivíduos com TDAH trabalham muito para tentar se concentrar e manter a produtividade.
Como funciona o diagnóstico do TDAH
O diagnóstico do TDAH é feito por um profissional de saúde mental, geralmente um psiquiatra ou psicólogo infantil. O diagnóstico leva em consideração os sintomas apresentados pela pessoa, a idade, o contexto social e o histórico familiar. Por conta disso, às vezes o diagnóstico não é fechado e as pessoas seguem tendo sintomas sem entender o que está acontecendo. O recomendado é ir investigando até encontrar respostas para esses sintomas.