Principais causas de morte durante o sono

Você provavelmente já ouviu alguma história sobre alguém que morreu “dormindo”. Mas quais são as causas disso? Em entrevista ao Newsweek, Milind Sovani, consultora em medicina respiratória do Nottingham University Hospitals NHS Trust, explicou que morte durante o sono normalmente está relacionada ao coração, cérebro ou vias aéreas.

Segundo o WSJ. Dados, do médico Sumeet Chugh, diretor do Cedars-Sinai’s Heart Rhythm Center, na Califórnia (EUA), a principal causa de morte durante o sono é a parada cardíaca súbita, responsável por 90% das mortes noturnas.

O grupo de risco são pessoas com doenças arteriais coronarianas, coração aumentado ou batimento cardíaco irregular. Outro fator é apneia obstrutiva do sono. Pessoas com essa condição têm 2,5 vezes mais chance de sofrer morte cardíaca súbita do que pessoas sem ela. A condição estreita os músculos das vias aéreas, causando falta de oxigênio e, consequentemente, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Outro fator que causa muitas mortes durante o sono

Cerca de 25% dos acidentes vasculares cerebrais (AVCs) acontece durante o sono – e a apneia também é um fator de risco aqui. Nesse tipo de ocorrência, um coágulo ou vaso sanguíneo se rompe e impede que o sangue chegue ao cérebro. Com a falta de oxigênio, células cerebrais morrem e partes do corpo podem parar de funcionar adequadamente.

Ainda falando de problemas relacionados ao cérebro, os especialistas dão um alerta para portadores de epilepsia. Alguns sintomas podem não ser totalmente controlados com medicamentos e podem acabar levando à morte durante uma crise de convulsões.

O que causa apneia, condição que aumenta risco de morte durante o sono?

A apneia é uma pequena parada respiratória durante o sono, que diminui a oxigenação do sangue e obriga o coração a acelerar para acordar a pessoa para que ela recupere o ar. Anteriormente, acreditava-se que a apneia era causada apenas pela obesidade, mas o estudo Episono, feito com mais de mil pessoas na cidade de São Paulo desde 2007, revelou outra causa: perda muscular.

“Ao contrário do que pensavam antes, é necessária também a perda de massa muscular para que haja a apneia. A sarcopenia isoladamente ou a obesidade não aumentaram o risco de apneia. É a combinação das duas condições que leva a este distúrbio”, explica o pesquisador e geriatra do sono Ronaldo Piovesan.

Fonte: O Globo e BBC.

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