A demência é uma doença que afeta milhares de pessoas e tende a se manifestar conforme a idade avança, sendo um conjunto de sintomas que afetam a função cerebral, como a memória, raciocínio, linguagem e comportamento. É uma condição crônica e progressiva, ou seja, piora com o tempo e não tem cura. Embora seja mais comum em idosos, a demência também pode afetar pessoas mais jovens.
Por isso, é importante se atentar em alguns sinais preliminares que podem alertar sobre a possibilidade da demência se desenvolver, como a perda de memória, a dificuldade de concentração, complicações no momento de realizar tarefas diárias, ficar confuso sobre o troco correto ao fazer compras, dificuldade de seguir uma conversa ou encontrar a palavra certa, além de ficar confuso sobre o tempo e lugar, podendo ter também alterações constantes de humor.
Quais tipos de demência existem?
A Doença de Alzheimer é um exemplo popular de demência, caracterizada pela perda progressiva de células cerebrais. No entanto, existem outras formas dela se manifestar, como a demência vascular, que é causada por problemas circulatórios no cérebro, como pequenos derrames.
Assim como a Demência com corpos de Lewy, que é caracterizada por depósitos anormais de proteínas no cérebro ou a demência frontotemporal, que afeta os lobos frontal e temporal do cérebro, causando mudanças na personalidade e no comportamento. Também é importante ressaltar que existem outras causas, como o traumatismo craniano grave, tumores cerebrais, infecções e distúrbios metabólicos também podem causar demência.
Como é feito o diagnóstico da demência?
Ao perceber que alguém próximo ou você, é importante procurar um médico imediatamente. Geralmente são neurologistas e geriatras que identificam os primeiros sinais, mas para ter um diagnóstico completo, o paciente precisa passar por vários exames. Como mostrar o histórico familiar e outros fatores de risco, além de passar por uma avaliação do estado mental e físico.
Também é necessário ter exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) que podem ajudar a identificar alterações no cérebro. Assim como exames de sangue, que podem ajudar a descartar outras causas dos sintomas.